O Airbnb anunciou nesta segunda-feira (28) que está oferecendo moradia gratuita de curto prazo a 100 mil ucranianos que tiveram de fugir do país com a invasão russa.

Os custos serão pagos pelo Fundo de Refugiados da empresa, que existe desde 2012. A plataforma ainda diz que os ucranianos poderão contar com o auxílio dos anfitriões, que disponibilizam suas casas para recebê-los em diversas partes do mundo.

+ ONU retoma Assembleia-Geral que discute invasão russa a Ucrânia
+ Mais de 660 mil pessoas já deixaram a Ucrânia, fugindo da guerra

Cofundador e CEO do Airbnb, Brian Chesky publicou em rede social um pedido para que usuários do serviço recebam os ucranianos na Polônia, Alemanha, Hungria e Romênia, países que recebem a maior quantidade de pessoas fugindo da guerra.

Instagram will load in the frontend.

A empresa ainda enviou cartas para trabalhar em conjunto com os países que fazem fronteira com a Ucrânia e promete “trabalhar em colaboração com os governos para melhor atender às necessidades específicas de cada país, inclusive fornecendo estadias de longo prazo”.

Para sanar o problema da falta de acesso à internet, o Airbnb também busca desenvolver parcerias com Organizações Não-Governamentais (ONGs) de países europeus para coordenar as estadias a “refugiados independentemente de nacionalidade, raça, etnia ou como eles se identificam”.

Estima-se que, no total, mais de 600 mil refugiados tiveram de deixar a Ucrânia nos últimos dias. A União Europeia pede a seus países membros que garantam asilo temporário de até três anos.