Os caminhoneiros pararam rodovias em, pelo menos, oito Estados brasileiros ontem em protesto contra o aumento dos impostos sobre o óleo diesel. Os protestos foram mais fortes no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Goiás, segundo a União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam). A expectativa é que a manifestação continue hoje.

Em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, cerca de 40 caminhões estiveram na manifestação na Rodovia Anhanguera, próximo à Ceagesp, na entrada da cidade, por volta do meio-dia.

Os motoristas reclamam do aumento no preço do combustível – além da alta do PIS/Cofins, a semana foi marcada por reajustes diários dos preços da gasolina anunciados pela Petrobrás às distribuidoras -, dos valores dos pedágios, do baixo valor recebido pelo frete e de outras questões que envolvem a categoria. No chamado “Trevão”, foi preciso o apoio da Polícia Rodoviária para garantir a segurança no tráfego de veículos durante o protesto.

Em Sertãozinho, também em São Paulo, houve manifestação na Rodovia Alexandre Balbo (SP-328), onde caminhões ficaram enfileirados Nas margens da pista, no fim da manhã, também ocorreu um ato na Rodovia Washington Luiz (SP-310), na região de Araraquara (SP). Em torno de 20 caminhões marcaram presença, mas não houve fechamento de rodovia. “Foi um protesto justo e pacífico, como acertado com a Polícia Rodoviária”, disse Samuel Jarina, um dos líderes do ato.

Minas

Em Minas Gerais, os protestos começaram durante a madrugada. Caminhoneiros protestaram na BR-050 em Uberlândia, que teve o tráfego interrompido por mais de duas horas com a queima de pneus. A Polícia Rodoviária Federal acompanhou a manifestação até a liberação da pista.

Em Paracatu, os caminhoneiros fecharam a BR-040, no período da manhã. O trânsito ficou congestionado para quem fazia o trajeto na pista sentido Belo Horizonte a Brasília. Também houve manifestações em outras cidades mineiras, como Ouro Preto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.