Subiu para 136 o número de mortos vítimas das chuvas em Petrópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro. Outras 213 pessoas seguem desaparecidas. Na última terça-feira (15) uma forte chuva atingiu a cidade e desde então bombeiros e voluntários trabalham incessantemente na busca pelas vítimas.

A possibilidade de novos temporais preocupa as autoridades. No fim da tarde desta sexta-feira (18), as sirenes voltaram a tocar na cidade e a Defesa Civil pediu que os moradores buscassem abrigo em áreas mais seguras.

O governo do Rio de Janeiro afirma ter sido a pior chuva registrada na cidade desde 1932. Há preocupação com novos deslizamentos, diante da previsão de mais chuvas. As autoridades da cidade imperial continuam trabalhando para localizar vítimas entre os escombros e desobstruir ruas asfaltadas que ficaram completamente cobertas por lama.

+ Busca por desaparecidos se prolonga em Petrópolis, tomada pela lama

Não bastasse esse cenário, a população ainda tem que conviver com a disseminação de notícias falsas relacionadas aos impactos das chuvas, o que tem preocupado as autoridades municipais de Petrópolis. A situação foi motivo de um alerta do prefeito Rubens Bomtempo.

“Está cheio de fake news. Gente que não tem consideração com as pessoas, que não ama Petrópolis. Estão criando factóides. Vieram falar agora que tinha se rompido uma grande adutora, que a cidade ia ficar inundada. Isso não existe”, disse.

Nesta sexta-feira, as autoridades locais informaram que uma das principais atrações turísticas do centro histórico de Petrópolis, o Museu Imperial, sofreu poucos danos decorrentes da forte chuva que atingiu a cidade na tarde da última terça-feira (15). Segundo uma nota divulgada hoje (18), o palácio e o acervo foram preservados. A Casa Cláudio de Souza, que funciona como sucursal em outra localidade do centro, também não sofreu danos.