O petróleo avançou mais de 2% nesta sessão, favorecido pela queda do dólar ante divisas rivais após payroll dos Estados Unidos mais fraco que o esperado e de olho em possibilidade de mais cortes na produção da commodity pela Rússia.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para agosto fechou em alta de 2,87% (US$ 2,06), a US$ 73,86 o barril, enquanto o Brent para setembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em alta de 2,55% (US$ 1,95), a US$ 78,47o barril. Na semana, os ganhos foram de 4,56% e 4,05%, respectivamente.

A alta da commodity ganhou força após o resultado do relatório de empregos (payroll) dos Estados Unidos de junho, com número de vagas menor que o esperado pela mediana entre 31 analistas consultados pelo Projeções Broadcast, que ajudou a pressionar o dólar ante rivais.

Também no radar está a notícia de que a Rússia deverá reduzir seu fornecimento de petróleo aos mercados em 500 mil barris por dia em agosto, segundo o Ministério de Energia do país.

Entretanto, na visão da CMC Markets, apesar do petróleo está apresentando seu segundo ganho semanal consecutivo, “quando você considera o aperto do mercado e o anúncio de novos cortes na produção esta semana, é um tanto surpreendente que não seja ainda maior”. Entretanto, a análise destaca que a demanda por gasolina parece estar aumentando nos EUA, o que deve manter um piso nos preços, apesar da incerteza surgindo como resultado da preocupação com a demanda da China e da economia global em geral.