A Polícia Militar confirmou no início da noite desta quinta-feira (21) que 18 pessoas morreram na operação com a Polícia Civil, nesta quinta-feira (21), no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio.

Moradores relataram intensos tiroteios e até rajadas contra um helicóptero. No meio da manhã, mototaxistas saíram em um protesto. “A situação na região como um todo ainda é bastante tensa”, afirmou o tenente-coronel Ivan Blaz, porta-voz da PM.

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“É uma operação que se fazia necessária por conta das ações criminosas que os marginais dessa comunidade vêm desempenhando em diferentes pontos do Estado do Rio de Janeiro”, disse Blaz.

Segundo Blaz, os traficantes “têm diversificado bastante suas atividades criminosas, atuando também no roubo de carga”. “Sempre com objetivo estratégico de sustentar a sua política expansionista. E isso também inclui a permanência dos marginais de outros estados que ainda estão escondidos”, detalhou.

A PM informou que criminosos atacaram a UPP da Fazendinha, onde estava o PM que morreu. Ele foi atingido no pescoço. O que foi baleado no pé está fora de perigo.

Resumo da operação, segundo informações da PM:

– 18 mortes confirmados;
– 4 presos na Favela da Galinha;
– apreensões: metralhadora .50 (capaz de derrubar helicóptero), quatro fuzis e duas pistolas;
– 400 policiais de Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil;
– 4 helicópteros e 10 veículos blindados usados na ação.

Diversos vídeos foram compartilhados em redes sociais mostrando resgates de feridos, troca de tiros e protesto de morados:

https://twitter.com/favelanewsofc1/status/1550110081395482624?s=20&t=-jFcpuPN0n5J1PqVAJqLxQ