Um estudo feito pelo site CordCutting.com calculou o dinheiro perdido pelo serviços de streaming com senhas de acesso compartilhadas entre conhecidos. O Netflix é o que tem a tendência de ser pirateado por mais tempo – 26 meses – seguido por Amazon Prime Video, 16 meses, e depois Hulu, cujos “caronistas” de senha costumam usar sem pagar por 11 meses.

A Netflix é também o serviço que mais abarca intrusos: 24 milhões, ante 5 milhões dos rivais Amazon e Fox. A partir destes dados, o estudo calculou o dinheiro perdido nestes casos, e as cifras impressionam. Mensalmente, a empresa de Reed Hasting perde US$ 192 milhões com os inquilinos de senha, o que anualmente pode representar perdas de US$ 2,3 bilhões. Por ter menos usuários “infiltrados”, e que ficam por menos tempo, as perdas mensais de Amazon e Hulu são menores, US$ 45 milhões e US$ 40 milhões respectivamente.

Apesar das perdas, há o argumento de que esse dinheiro nunca viria efetivamente para a empresa, uma vez que sem as senhas, estas pessoas migrariam para serviços piratas de download de filmes, como o The Pirate Bay. Mas a pesquisa mostrou que 59,3% dos inquilinos de senha dizem que pagariam para assistir à Netflix. Seriam cerca de 14 milhões de pessoas que poderiam render US$ 112 milhões mensais para a empresa.