O jantar dos ex-jogador Ronaldo Fenômeno com os jogadores da seleção brasileira de futebol no Catar no restaurante Nusr-et, em Doha, chamou a atenção pelo consumo de carne folheada com ouro 24 quilates.

O prato se tornou um dos mais procurados na rede de restaurantes do chefe turco Nusret Gökçe, conhecido como Salt Bae, que tem outras 31 unidades. Mas com a realização da Copa do Mundo no Catar, a unidade de Doha tem recebido a visita de diversas estrelas ligadas ao futebol.

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No jantar realizado no dia 29 de novembro, durante a folga dos atletas da seleção após a vitória de 1×0 sobre a Suíça, Ronaldo teve a companhia dos craques Gabriel Jesus, Vinícius Júnior e Eder Militão. Em vídeo publicado nas redes sociais do restaurante, o próprio chef serve o prato, que pode chegar a custar R$ 9 mil, aos seus ilustres clientes.

Mas afinal, o que o ouro traz de especial nas carnes oferecidas por Salt Bae? Segundo a mestre churrasqueira Clarice Chwartzmann, o uso do mineral traz apenas um efeito estético ao prato. “É como se fosse apenas o embrulho de um prato especial, mas que não traz nenhuma influência no sabor ou maciez da carne. O ouro serviu apenas para empanar a peça, e apesar de todo o destaque que é dado para o mineral o principal ali é a carne, de alta qualidade”, explicou Clarice.

Obsessão pelo ouro

A utilização do ouro na gastronomia não é uma novidade, apesar de não ter nenhum efeito no organismo, seja positivo ou negativo. Mas tem sido o chamariz de alguns restaurantes espalhados pelo mundo como o Nusr-et. “O ouro é um fetiche do ser humano desde a antiguidade e o Salt Bae conseguiu atingir esse público que gosta de pagar um valor alto em seus pratos, e por isso que seus restaurantes estão localizados em países ricos”, disse Clarice.

“Mas a origem da carne é muito mais importante do que o ouro em si, e a que é utilizada pelo Salt Bae é nobre. Claro que toda a experiência que é proporcionada por ele impacta no valor agregado do seu restaurante”, explicou.

Cuidados com o ouro

Embora seja um material nobre, o ouro comestível é fácil de ser encontrado e as folhas do mineral podem ser encontradas na internet por cerca de R$ 100 um kit com 20 folhas nas medidas de 8 x 8 cm. Mas sua utilização requer alguns cuidados. “O ouro em si não faz mal ao organismo e por isso deve ser utilizado o material mais puro possível, não pode ter impurezas”, ressalta Clarice, já que são essas impurezas que podem fazer mal ao corpo humano.

O corte pode ser encontrado no Brasil

Quem quiser se arriscar a reproduzir o prato saboreado pelos craques da seleção em sua própria churrasqueira, pode encontrar os cortes semelhantes aqui no Brasil. Servido a Ronaldo, Viny Jr. e companhia, o Tomahawk (um corte de ribeye com osso longo tirado lombo do boi) é vendido no Empório 481 por R$ 195,60.

Confira a publicação do restaurante Nusr-Et com a presença dos atletas brasileiros:

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